terça-feira, março 27, 2007

O coração tem razões que a própria razão desconhece.

O coração tem razões que a própria razão desconhece. Quem é que ainda não ouviu esta frase? Mas será que todas as pessoas que a ouviram, a compreenderam completamente? Eis a questão! Nem eu própria sei se o que penso acerca desta frase é o correcto. Talvez até haja várias formas de a interpretar. E escrever sobre tão misteriosa frase é um desafio para mim.

Muitas vezes, o que move o Mundo é o amor, a paixão e não propriamente a razão, o que está certo.
É por esta gigantesca incógnita que agimos, por vezes, de forma inconsciente. Quantas vezes, sem sequer nos darmos conta, agimos de forma patética, sem qualquer razão aparente, só porque o coração nos guia? Quantas vezes o coração manda mais que a nossa consciência? Quantas vezes o coração caminha em frente, age, sem sequer nos apercebermos? É por Amor. É por Amor que muitas vezes fechamos os olhos para o que está mesmo diante dos nossos olhos, porque, muitas vezes, preferimos a ilusão à desilusão. É por amor que cometemos loucuras. É por amor que choramos, que sofremos.
O Amor. Que sentimento tão difícil de ser decifrado! Não há palavras que o definam melhor do que a original: amor! Sentimento incansável, quase impossível de tentar explicá-lo, defini-lo. Mesmo assim, não me canso de questioná-lo. Não discrimina, não separa, não julga, não prefere nem escolhe. Não é indiferente, tem compaixão, tem a sua própria razão. Razão essa que desconheço, que desconhecemos, que a própria razão desconhece.