quinta-feira, abril 12, 2007

Um Peixe de Água Marinha e a sua Vida


-Olá, humanos! Eu sou um peixe daqueles do oceano Atlântico que passa a vida junto dos seus irmãos, primos, pais, tios, avôs, bisavôs e trisavôs a fugir de tubarões ou de outras criaturas assustadoras que passam a vida a caçar e a comer-nos. Mas antes de me queixar de que os tubarões nunca tiram férias, ou nunca vão para um sítio que está muito longe daqui, eu vou-me queixar de outra coisa: do ambiente miserável onde eu vivo. O meu ambiente está sempre poluído, os homens, com as suas indústrias esquisitas lançam para a água todo o tipo de coisas miseráveis que não me fazem nada bem, pelo contrário – só mal! E, hoje em dia, essas coisas, vindas sei lá de onde, aumentam! Vem diariamente em quantidades loucamente grandes! O grande problema não é só que, essas coisas, que para nos e ``chines´´, destrõem as nossas casas e o nosso maravilhoso ambiente, mas também que trazem doenças horrorosas, que nos matem! Eu não sei o que se esta a passar. Já vi muitos peixes a sofrerem por causa das doenças provocadas por coisas esquisitas, que se tornaram tóxicas. Até eu já apanhei uma doença estranhíssima, e não sei o que esta a passar-se comigo. Por vezes, estou com dor de cabeça, e já me sinto muito cansado de estar tantas vezes a procura de um habitat, onde poderei viver em paz com a minha família. Mas não e assim tão mal como pensam, nos sempre podemos encontrar um esconderijo onde ninguém consegue encontrar-nos, ate nem os terríveis tubarões, e onde podemos descansar em paz, sem qualquer perigo. Quando vamos a superfície respirar um bocadinho, de nos, de vez em quando passam navios gigantescos, que correm cada vez mais riscos de se partirem ao meio e afundar, ou afundar simplesmente, libertando aquela anormíssima quantidade de petróleo sobre nós. Mas felizmente e por acaso temos sorte de estarmos vivos, e não pescados pelos navios fabricas com pescadores que andam por todo o lado atrás de nós, ou assassinados pelos navios de petróleo, mas ninguém quer perceber que nos pertencemos a uma espécie que esta em risco de extinção. Nos não nos encontramos em qualquer lado. Já não vimos seres como nos há muito tempo. Para qualquer lado que vamos encontramos inimigos. Onde não não inimigos, encontramos perigo. Só os humanos e que nos podem ajudar. Não há outra solução. Nós não somos capazes de fazer alguma coisa que pelo menos possa ajudar a resolver os nossos maiores problemas, de todos os tempos. Os humanos podem ajudar-nos de seguinte maneira: em vez de remeter para o oceano todo o tipo de lixo e de substâncias tóxicas, podem queimá-los, controlando a temperatura da combustão, evitando poluir a atmosfera; em vez de fazerem navios tão grandes e longos, podem fazer uns mais curtos, e mais pequenos impedindo assim, durante as tempestades, que os navios compridos dobrassem ou afundassem, evitando mortes de peixes. Espero bem que vão pensar nisso.
Nemo

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